A dor crônica e a dor aguda diferem significativamente em muitos aspectos e necessitam abordagem distinta. A dor aguda geralmente é nociceptiva (ou seja, resulta de lesão ou inflamação de tecido somático ou visceral), ao passo que a dor crônica pode ser nociceptiva ou neuropática (ou seja, resultante da manutenção neuronal da dor, tanto perifericamente como no sistema nervoso central), embora muitas vezes os mecanismos coexistam.
Uma revisão sistemática evidenciou que a abordagem multidisciplinar do paciente com dor crônica (exercício físico individualizado supervisionado, técnicas de relaxamento, terapia de grupo, sessões semanais de educação para o paciente e sessões de fisioterapia – 2 vezes por semana) é melhor que o tratamento médico tradicional. Contudo, uma melhor qualidade metodológica de tais estudos é necessária.
No que diz respeito ao tratamento medicamentoso, a dor nociceptiva geralmente é tratada com AINES ou analgésicos. Já a dor neuropática tipicamente é tratada com medicações que influenciam a ação dos neurotransmissores (ex: antidepressivos e anticonvulsivantes).
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